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Copom eleva Selic para 14,75% ao ano, maior nível desde 2006


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, levando a Selic para 14,75% ao ano. Com a decisão, a taxa atinge seu maior patamar em 19 anos, igualando o índice registrado em agosto de 2006.

A medida vem em resposta à alta persistente no preço dos alimentos e da energia, além do ambiente de incertezas na economia global. O Banco Central justificou a elevação afirmando que o cenário atual exige prudência e flexibilidade para a condução da política monetária, sem antecipar o rumo das próximas decisões.

Desde setembro do ano passado, o Copom tem promovido sucessivas altas na Selic. Após permanecer em 10,5% de junho a agosto de 2024, a taxa foi ajustada com elevações graduais: 0,25 ponto em setembro, 0,5 em novembro e três altas de 1 ponto percentual nas reuniões seguintes.

 

Selic

A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em abril, o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, registrou alta de 0,43%, acumulando 5,49% em 12 meses — acima do teto da meta contínua, que é de 4,5%.

Desde janeiro, a política de metas de inflação passou a ser contínua, com o objetivo de 3% ao ano e uma faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A avaliação do cumprimento da meta agora é feita mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses.


No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetou o IPCA em 5,1% para 2025. Já o boletim Focus, divulgado semanalmente com projeções do mercado, estima a inflação oficial do ano em 5,53%. O Copom atualizou suas próprias projeções, prevendo inflação de 4,8% para 2025 e de 3,6% para o final de 2026, dentro do chamado horizonte ampliado de política monetária.

 

Inflação

Além do impacto sobre a inflação, a elevação da Selic também afeta o crescimento econômico. Juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam o consumo e os investimentos. O Banco Central reduziu sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 para 1,9%. O mercado financeiro projeta um avanço de 2%.

A taxa Selic serve de referência para as demais taxas de juros da economia e influência diretamente os custos do crédito e os rendimentos das aplicações financeiras. Ao aumentar a Selic, o Banco Central busca conter a pressão inflacionária, mesmo com o risco de desaceleração da atividade econômica.

 

Fonte: capitalist

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